A água, um contaminante para o óleo lubrificante de motores a gás

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Figura. Equipamento para a determinação de água por Karl Fischer coulométrico

A contaminação do óleo lubrificante de motores a gás com água afeta tanto o próprio lubrificante como a máquina.

Em alguns setores industriais, a água pode ser muito mais nociva do que a contaminação com partículas sólidas e, em muitas ocasiões, não se considera a principal causa de falha em componentes.

Porém, a presença de humidade pode ter importantes efeitos negativos na produção e na maquinaria.

Alguns aditivos podem ser extraídos do óleo para a fase aquosa, pelo que o óleo pode perder propriedades. Outros podem ser destruídos devido a reações químicas com a água (oxidação e hidrólise).

A água fomenta a oxidação do óleo base, aumentando o risco de formação de lodos e vernizes. Também pode provocar ferrugem e corrosão nas superfícies da máquina e reduz a película de lubrificante.

Para analisar o conteúdo de água em óleos de motores a gás, recomenda-se o método Karl Fischer.

Este tipo de análise, que determina a humidade no óleo industrial, tem vantagens como uma alta exatidão e precisão; seletividade para a água; requer apenas pequenas quantidades de amostra; fácil preparação da amostra; análise de curta duração; intervalo de medição quase ilimitado (1 ppm a 100%); utilidade para a análise de sólidos, líquidos e gases; independentemente da presença de outros compostos voláteis.

A Lubrication Management recomenda analisar se o óleo lubrificante de motores a gás contém água através da análise ASTM D 6304 Conteúdo de água por K.F. (ppm) para manter os motores nas melhores condições de trabalho.

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