É recomendável utilizar massas em vez de óleos lubrificantes?

06 Nov 2015
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Centro Tecnológico, Tekniker-IK4, Eibar, Gipuzkoa, Basque Country, Spain

O uso de massas como lubrificantes é uma realidade. A função da massa é permanecer em contacto com as superfícies e lubrificá-las sem gerar fugas da mesma devido a forças centrífugas, pressões, etc. Ao mesmo tempo, tem que ser capaz de fluir pelas partes a lubrificar. Deve-se prestar especial cuidado, depois de escolher o tipo de massa, com a quantidade de massa aplicada, assim como com o método de relubrificação.

Portanto, é recomendável utilizar massas em vez de óleos lubrificantes?

Algumas desvantagens das massas em relação aos óleos lubrificantes que podem contribuir para tomar decisões:

– As massas têm menor capacidade de refrigeração/transferência de calor do que os óleos.

– As altas viscosidades das massas fazem com que se imponham limitações de velocidade quando se utilizarem estas, pois gera-se um calor excessivo. O problema piora devido às más características de dissipação do calor das massas.

– A estabilidade para o armazenamento é muito pior do que para os óleos. O óleo base tende a separar-se do espessante.

– Deve-se ter muito cuidado na hora de misturar massas, já que, além de se ter em conta a compatibilidade dos óleos base e aditivos, também se deve ter do espessante.

– O efeito dos produtos de oxidação na estabilidade dos espessantes faz com que a massa seja mais suscetível à oxidação.

– A massa, ao contrário dos óleos, suspende os contaminantes permanentemente, expondo as superfícies às partículas e aos seus efeitos abrasivos.

– É difícil aplicar quantidades exatas de massa, especialmente durante a relubrificação, que leva à lubrificação em excesso.

Se quiser saber mais, clique aqui.

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