A contaminação é a primeira causa de falha de qualquer elemento mecânico lubrificado. Consegue-se um controlo eficaz do desgaste controlando os contaminantes presentes no lubrificante.
A contagem de partículas consiste na análise da contaminação sólida num lubrificante mediante a contagem do número de partículas e classificação do grau de contaminação em função do tamanho/concentração de partículas. Saber o grau de limpeza de um fluido é fundamental na hora de realizar um controlo da contaminação presente no sistema.
Esta análise foi levada a cabo principalmente em sistemas hidráulicos e outros sistemas limpos como turbinas, nos quais os níveis de desgaste eram baixos. Agora, estende-se a qualquer sistema lubrificado, dada a grande correlação existente entre a contaminação por partículas e a falha dos sistemas.
Existem diversas normas internacionais que se utilizam para classificar um fluido em função da quantidade de contaminantes sólidos que tem em suspensão. A maioria delas classifica o grau de limpeza do fluido segundo as quantidades de contaminantes existentes, tendo em conta determinados tamanhos.
A Lubrication Management recomenda a análise ASTM D 6786 Contagem de partículas sólidas em suspensão (ISO 4406) para determinar a contaminação sólida no óleo lubrificante.