Alternativas aos fluidos de corte

17 Nov 2015
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A quantidade de óleo de corte que se usa em diferentes processos produtivos, mas particularmente na indústria da máquina ferramenta, continua a ser muito elevada. Porém, podem causar riscos para a saúde do operário, ter efeitos negativos sobre o meio ambiente e ser o motivo, em muitos casos, de custos consideráveis em armazenamento, manutenção e eliminação de resíduos, entre outros.

Para poder cumprir as funções fundamentais que desempenha o fluido de corte (lubrificação, refrigeração, eliminação de plaina e proteção contra a corrosão) neste tipo de indústria e cumprir, ao mesmo tempo, com uma sociedade que se preocupa com a saúde, que cada vez está mais comprometida com o meio ambiente e a eficiência, estão a surgir alternativas na procura de fórmulas de baixo impacto:

  • Mecanização em seco ou com mínima quantidade de lubrificante, usando fórmulas mais amigáveis para o meio ambiente ou através de gases refrigerantes.
  • Utilização de óleos com base de origem vegetal ou sintética, biodegradáveis e de baixo impacto, em comparação com a fórmula de óleos minerais meio ambientais mais negativos.
  • Redução do nível de aromáticos, pela sua relação com o cancro de pele.
  • Tendência para a utilização de aditivos que dão lugar a baixos valores de necessidade de oxigénio para a sua degradação.
  • Eliminação dos hidrocarbonetos clorados nas fórmulas. Utilizam-se geralmente como aditivos de extrema pressão e são muito contaminantes.
  • Redução do uso de nitrito sódico como inibidor de corrosão pela combinação com aminas e formação de nitrosaminas altamente cancerígenas.
  • Estudo e redução da utilização de biocidas, pois são ambientalmente contaminantes e parecem ter relação direta com a dermatite. A tendência para o aumento de compostos altamente biodegradáveis nas fórmulas e a redução de aditivos com caráter biocida cria um problema grave de excessiva proliferação bacteriana.
  • Eliminação do uso de metais pesados (Zn, Cu) nas fórmulas, pelos problemas ocasionados para a sua posterior eliminação.
  • Limitação nas fórmulas de compostos coadjuvantes do desenvolvimento bacteriano como os compostos nutrientes de N e P ou eliminação do enxofre que os aditivos contêm.
  • Redução do uso de lubrificantes miscíveis em água quando for tecnicamente possível, e evoluir para compostos multifuncionais e biodegradáveis imiscíveis em água.

Aumenta a fiabilidade e disponibilidade dos lubrificantes

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